segunda-feira, 21 de junho de 2010

Visita à Fundação A Lord

Através da Biblioteca da Fundação A Lord, passei a manhã do dia 17 de Junho no Salão Paroquial da Igreja de Lordelo com os alunos da EB1 de Gandra de Moreira e do Colégio Marca D’Água,
Foi uma manhã passada em boa companhia e ainda recebi lindas flores, desenhos e beijinhos!
Obrigada a todos os alunos, e à Fundação A Lord por ter proporcionado este encontro.
Sugiro a visita ao blog da Fundação onde são noticiadas as suas actividades, que têm como objectivo a dinamização cultural e educativa.

«O livro “Matilde Rosa Araújo – um olhar de menina” foi aquele sobre o qual se debruçou a primeira actividade. A autora, Adélia Carvalho, contou a história,  “Era uma vez uma menina com cabelos loiros caídos até aos ombros. Dos seus olhos claros – diz quem alguma vez os fixou – transbordava um mar de interminável ternura. Olhava para tudo como se fosse sempre a primeira vez.” A protagonista da história era, exactamente, a escritora Matilde Araújo que deu tudo o que tinha pelo bem estar dos seus alunos e ainda hoje, com 89 anos, tem os olhos em forma de coração.
Os meninos e as meninas da EB1 de Gandra de Moreira, depois de ouvirem a história, ficaram ainda mais curiosos sobre a autora e a protagonista do conto, levantando inúmeras questões e todas elas tiveram direito a respostas à altura.

No final, surpresa das surpresas, Adélia Carvalho recebeu um lote de desenhos que os mesmos alunos tinham feito na escola, sobre o Livro da Matilde.

Mas a manhã continuou, desta vez, com os pequeninos do Colégio Marca D’ Água, que, entusiasmados, ouviram a Escritora contar os segredos do Livro dos Medos. Falou-se da “bestalhuda, um animal muito esquisito com umas orelhas muito grandes, que (…) faz cócegas nos dentes”, do “bicho-papão que adora cantar e comer sabão”, de bruxas com vestidos e sapatos cor de rosa, morcegos com asas às bolinhas, um conjunto de seres que amedrontam os meninos e os faz ter receio de dormirem sozinhos, mas que são tão esquisitos e anedóticos que, com a ajuda de Adélia Carvalho, em vez de meterem medo passaram a fazer rir.

Sim, riu-se muito, muito, naquela sala de letras.»



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